Todo encontro é iniciado com uma dinâmica que nos faz refletir sobre nossa prática diária, nossa profissão. Em duplas ou trios nossos colegas cursistas receberam uma folha em branco e foi solicitado que escrevessem frases agressivas, ofensivas, que causam desconforto, ouvidas com frequência em sala de aula pelos alunos e também pelos próprios colegas de trabalho. Após dentre todas, eles escolheram uma delas e escreveram de uma maneira mais suave. Os grupos leram as frases originais e as modificadas. Houve debate e reflexão sobre os frases como. Ex: "Dependendo da nota, eu boto fogo na escola". "Carniça de uma mulher do diabo". "Cala a boca". "Vai tomar no..." "Você não me manda,faço o que quero" ." Eu odeio vir na escola". "Aquela diaba". As vezes desanimamos diante de algumas situações, nos sentimos incapazes, mas como somos educadores e, a grande maioria trabalha nessa profissão com amor buscamos força para darmos continuidade e para orientarmos nossos alunos para o caminho do bem. O professor apaixonado é aquele que dá muito de si sem esperar nada em troca, educa, ensina o aluno a distinguir o certo do errado, orienta e tudo que faz é com amor.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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Gostei muito deste trabalho.
ResponderExcluirÉ preciso mapear os discursos geradores de violência em sala de aula, eles precisam ser trabalhados, nossos adolescentes precisam ser reorientados. A escola precisa fazer um trabalho de aproximação das famílias para discutir cuidadosamente a questão da violência em sala de aula e em vários espaços da socidade. Qual o limite tolerável de agressividade? Como canalizar essa agressividade para ações positivas? A escola não pode esconder suas mazelas no fundo do baú, é preciso unir esforços de outras àreas para que consigamos mudar esse quadro.
Bjks..
Tamar
seria legal trabalhar outras formas de discutir um mesmo ponto de vista. Tome como exemplo o entrevero entre os ministros do Supremo: e faça a análise, em nenhum momento usou-se palavras de baixo calão, eles falaram coisas terríveis um para o outro, mas não baixaram o nível da conversa. Isso é importante que nosso aluno perceba, não é com gritos nem com ameças que ele irá se impor, é preciso saber o que está dizendo e assumir as responsabilidades por aquilo que se diz.
ResponderExcluirPense nisso numa atividade como essa, tem como explorar muita coisa
Tamar